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terça-feira, 26 de junho de 2012

Fontes e Formas de Energia

Apesar de todos nós termos a percepção do que é Energia, é difícil apresentar uma definição precisa. Na verdade, assistimos (e sentimos) diariamente a manifestações desse conceito. Sentimos frio quando saímos molhados da banheira, usamos o gás natural como combustível no fogão para fornecer energia térmica ao leite, que aquece, comemos para obter a energia contida nos alimentos.
Os sistemas que contêm energia armazenada e a podem transferir para outros sistemas designam-se por “fontes de energia” sendo estas subdivididas em Energias Renováveis (inesgotáveis) e Energias Não-Renováveis. O Sol, o vento, os cursos de água, o mar, os produtos florestais, os resíduos agrícolas e urbanos, e o interior da terra são fontes de energia renováveis (Fig. 4). Pelo contrário, os combustíveis fósseis como o carvão, o petróleo ou o gás natural, e os combustíveis nucleares, como o urânio e o plutónio, são fontes de energias não-renováveis (Fig.5). Dependendo da fonte de energia, é habitual atribuir diferentes designações à Energia tais como a Energia solar (ou Radiante, energia proveniente do sol que se propaga através das ondas electromagnéticas), a Energia Sonora (movimento ondulatório das partículas/corpúsculos constituintes da matéria), a Energia Eólica (movimento do ar), a Energia Hídrica (movimento da água de superfície ou subterrânea), a Energia das marés e das ondas, a Energia da Biomassa (produzida a partir de produtos florestais, agrícolas ou de resíduos urbanos), a Energia Geotérmica (calor proveniente do interior da Terra), a Energia Eléctrica (movimento de electrões), a Energia Elástica (associada a um corpo elástico, como uma mola), a Energia Magnética (energia armazenada num material que produz um campo magnético), a Energia Química (armazenada nas ligações químicas), a Energia térmica (que se transmite por diferença de temperaturas, conhecida popularmente por “calor”), ou a Energia Nuclear (armazenada nas ligações nucleares). Na realidade todas se resumem a duas formas de energia básicas: a Energia Cinética Interna, associada ao movimento vibracional, rotacional, translacional, electrónico, etc das partículas que constituem o sistema (moléculas e respectivos constituintes), e a Energia Potencial Interna (armazenada no sistema e que resulta das interacções entre essas partículas). Esta última pode ser libertada ou convertida noutras formas de energia, incluindo a cinética. A Energia Interna engloba estas duas formas de energia, como se verá mais adiante, e quando se adiciona "calor" ao sistema, esta energia fica armazenada como energia cinética e potencial internas.
Vento - Energia EólicaFigura 04: Exemplos de Fontes de Energia Renováveis
Fonte: a) Wikipedia , b) Wikipedia , c) Wikipedia ,  d) Wikipedia
Sol - Energia Solar
Sol - Energia Solar
Figura 05: Exemplos de Fontes de Energia Não-Renováveis.
Fonte: a) Wikipedia , b) Wikipedia
Num sistema isolado (que não permite trocas de energia e matéria com o exterior) a energia não pode ser destruída nem criada mas as diferentes formas de energia podem ser convertidas umas nas outras. Este é o Princípio da conservação da energia (uma das leis fundamentais da Física, séc. XIX) que é um corolário do 1º princípio da termodinâmica. Embora a energia total de um sistema não varie no tempo, o seu valor pode depender de um referencial. Por exemplo, um passageiro num comboio pode possuir energia cinética nula se o referencial for o próprio comboio, mas não nula relativamente a um referencial localizado na estação.
Como se disse na secção anterior, em Termodinâmica os fenómenos também podem ser interpretados a partir de uma abordagem microscópica da estrutura da matéria. A soma de todas as formas microscópicas de energia de um sistema é designada por Energia Interna. Esta está relacionada com a estrutura molecular e com a actividade molecular. Tendo em conta as duas formas de energia básicas, a energia interna pode ser vista como a soma das energias cinética e potencial das partículas constituintes da matéria (moléculas e respectivos constituintes). Mesmo assim, é ainda habitual distinguir-se diferentes formas de energia como constituintes da energia interna: energia sensível, energia latente, energia química e energia nuclear.
A energia sensível (Esen) está associada à energia cinética dos átomos e moléculas e dos seus componentes traduzida pelo nível de translações, rotações e vibrações como ilustra a figura 6. Quanto maior for a temperatura, maior será o número destes movimentos (Fig.7), maior será a energia sensível e consequentemente a energia interna.
Tipos de movimentos associados a moléculas e seus componentes
Figura 06: Tipos de movimentos associados a moléculas e seus componentes (Energia sensível).
Efeito da Temperatura na energia cinética das moléculas (temperatura superior à direita)
Figura 07: Efeito da temperatura na energia cinética das moléculas (temperatura superior à direita).
A energia latente (Elat) está associada ao estado físico do sistema, ou seja, às forças de ligação intermoleculares e elas serão maiores nos sólidos do que nos líquidos e maior nestes do que nos gases. O fornecimento ou a remoção de energia térmica resulta na alteração da coesão molecular e poderá provocar uma mudança de estado como esquematizado na figura 8. Por exemplo, para quebrar as ligações intermoleculares existentes num líquido e obter um estado gasoso é preciso fornecer energia correspondente ao calor latente de vaporização, também designado por entalpia de vaporização.
Representação da coesão molecular nos sólidos, líquidos e gases
Figura 08: Representação da coesão molecular nos sólidos, líquidos e gases (Energia latente).
A energia química (Equi) está associada às ligações entre átomos numa molécula. Durante uma reacção química, a energia de um sistema pode aumentar ou diminuir (geralmente transferindo ou recebendo calor para as ou das vizinhanças).
A energia nuclear (Enuc) está associada às interacções no interior do núcleo dos átomos, constituído por protões e neutrões, os quais, por sua vez, são compostos por partículas ainda mais elementares: os quarks.
A energia interna de um corpo (U) pode sofrer alteração por variação da energia sensível, latente, química ou nuclear – eq. 2:
Formula
(2)
A soma da energia sensível com a energia latente é vulgarmente designada por energia térmica (ou mais vulgarmente calor) sendo assim designada por corresponder à fracção da energia interna de um corpo que pode ser transferida devido a uma diferença de temperatura. A existência de uma diferença de temperatura entre duas zonas no espaço provoca transferência de calor, isto é, a passagem de energia térmica de uma zona para outra. Diz-se, assim, que a diferença de temperaturas é a driving-force (a causa, ou a força motriz) para este processo de transferência criando, assim, um fluxo de calor.

Bibliografia 

As referências bibliográficas e a bibliografia recomendada encontram-se no final da secção de Caso de Estudo. no site Portal de Engenharia Química!

Fonte: http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?Itemid=370&id=205&option=com_content&task=view  

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Rio+20 - Objetivos e Temas

    O objetivo da Conferência é assegurar um comprometimento político renovado com o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes.
Informativos das Questões Rio+20
    O Secretariado da UNCSD, em conjunto com seus parceiros, preparou uma série de Informativos sobre as questões da Rio+20, cujo propósito é disponibilizar um canal onde formuladores de políticas públicas e outros stakeholders interessados possam debater e analisar questões relevantes aos objetivos e temas da Conferência, incluindo uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, bem como o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.
    Os Informativos podem ser acessados através do link no lado direito desta página. Para obter informações gerais sobre os Informativos da Rio+20 solicitamos que entre em contato com o Sr. David O’Connor, Chefe do Setor de Redes e Análise Política, Divisão de Desenvolvimento Sustentável pelo e-mail dsd@un.org ou através do fax + 1 212 9634260


Fonte: http://www.rio20.info/2012/objetivos-e-temas

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ENEM 2012 - Quase 4 milhões de inscritos não pagarão taxa de inscrição

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que teve inscrições encerradas na última sexta-feira, 15, teve 3.994.140 candidatos isentos de cobrança da taxa de R$ 35. Alunos concluintes de escolas públicas em 2012 são automaticamente isentos da taxa. Candidatos de família de baixa renda que fizeram a solicitação de carência aprovada também obtiveram isenção. 



O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pediu atenção aos quase 2 milhões de inscritos, que não se enquadram nos requisitos para isenção da taxa de inscrição. “Eles têm que entrar na página do Enem e imprimir o boleto para o pagamento. A taxa é de R$ 35 e têm prazo até amanhã, 20, se ele não pagar, perde a inscrição", enfatizou o ministro. O pagamento dever ser efetuado em uma das agências do Banco do Brasil. 

O exame recebeu um total de 6.497.446 pedidos de inscrição. Além de oferecer acesso ao ensino superior, o Enem servirá de certificação de conclusão do ensino médio para 708.842 inscritos. Sudeste e Nordeste foram as regiões com o maior número de inscrições, 2.406.168 candidatos e 1.992.443, respectivamente. O Centro Oeste registrou o menor número de inscritos, 597.182. Os estados que tiveram maior número de inscritos foram São Paulo (1.068.517), Minas Gerais (723.644), Rio de Janeiro (474.046), Bahia (458.101) e Rio Grande do Sul (394.641). 

Instrumento de democratização do acesso ao ensino superior, o Enem 2012 recebeu 126.916 pedidos de atendimento especial. Entre os solicitantes estão candidatos que guardam o sábado por motivos religiosos (96.320), candidatos que pleiteiam salas com acesso mais fácil (14.728) e precisam de auxílio de ledor (3.048).

As provas serão aplicadas em 3 e 4 de novembro, em todas as unidades da Federação, a partir das 13 horas (de Brasília). No primeiro dia, sábado, serão realizadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de quatro horas e meia. No domingo, os estudantes terão cinco horas e meia para fazer as de matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias e a redação.

A divulgação do gabarito oficial, como estabelece o edital do exame, está prevista para 7 de novembro. O resultado final estará disponível para os estudantes a partir de 28 de dezembro. 

Assessoria de Comunicação Social

Acesse a
 página do Enem

Ouça
 o ministro da Educação 
Palavras-chave: educação superior, Enem


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